segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Plano de Aula de Teatro

PLANO DE AULA DE TEATRO

Professora: Andréa Luciane Albano Nunes
Oficina de Teatro

Plano de aula semanal – 27 a 30 de abril de 2009

TEMA:
 - Chulingo – O Palhaço – Um novo Coração.
(apresentação de vídeo)


OBJETIVOS:
- Apresentar às crianças um espetáculo teatral cômico com fundo moral.
- Orientar para que observem a atuação de um profissional em palco, algumas técnicas já ensinadas em sala durante as aulas da oficina de teatro como: postura de palco, câmera lenta, dicção, altura de voz, tempo cênico, planos etc.


DESENVOLVIMENTO:
- Após acomodar as crianças, explicar como será a aula, dizer que veremos um vídeo de Um palhaço chamado Chulingo, que faz uma apresentação teatral cômica, que vai nos fazer rir e também pensar sobre a nossa vida.
- Pedir que sentem-se no tapete e orientar para que observem as técnicas teatrais usadas pelo ator, para serem comentadas depois do vídeo.
- Assistir ao vídeo, e ao final comentar sobre o porquê o coração e Chulingo estava sujo e como foi que ele conseguiu limpar, fazer relação com a nossa vida.
- Depois de volta cada um aos seus lugares, elencar as técnicas teatrais utilizadas pelo palhaço durante a apresentação.


- RECURSOS:
- Computador
- aparelho de som

A Importância do hipertexto

Hipertexto

A cada dia os computadores estão sendo incorporados, cada vez mais, em todos os setores da sociedade. Daí surge conceitos que provocam profundas modificações nos valores da sociedade. Um desses conceitos é o de Multimídia que segundo palavras do professor Nelson Pretto: "Constitui-se num conjunto de possibilidades de produção e utilização integrada a todos os meios de expressão e de comunicação", ou seja, das diferentes mídias; sons, animação, texto vídeo, foto. Outro conceito associada a multimídia é HIPERTEXTO. Para ler esta matéria na integra. Texto retirado do site http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/1794880-que-%C3%A9-hipertexto/

COMO UTILIZAR A INTERNET NA EDUCAÇÃO

COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO ORGANIZADO POR JOSÉ MANUEL MORAN - RELATOS DE EXPERIÊNCIA


            A cada ano, a internet se torna uma ferramenta usada de forma mais abrangente nos processos de aprendizagem,  ela deixou de ser apenas uma forma de diversão, e passou a ser quase imprescindível nas diversas modalidades de ensino a distância e mesmo como ferramenta auxiliadora nos processos de ensino presenciais.
            Já podem ser encontrados diversos cursos de curta duração, cursos de graduação e pós graduação em vários centros educacionais espalhado pelo Brasil e pelo mundo.  A internet também funciona paralelamente como instrumento de divulgação destas modalidades de ensino, facilitando a chegada desta oportunidade aos mais diversos cantos do país.
            A troca de conhecimentos entre os profissionais, promovendo a criação  salas de bate-papo, fóruns e mesmo a utilização das plataformas de ensino a distância, que podem ser encontradas de forma gratuita na rede de computadores, sendo facilmente implementadas dentro dos ambientes de rede institucionais, facilitam a constante troca de novas experiências por parte dos educadores.
            Estas mesmas plataformas como o moodle, software livre de apoio a aprendizagem, consegue atrair a atenção de jovens, que encontram   nestas ferramentas, um atrativo a mais para poder participar de várias atividades acadêmicas.
            A internet também como instrumento de pesquisa se tornou essencial, hoje temos um universo  de informações sobre os mais diferentes áreas do conhecimento humano. Com apenas alguns cliques coletamos as informações necessárias para os mais diferentes fins, a informação está tão massificada na internet,  que algumas horas a frente do computador pode representar um acesso a informação que levariam anos para ser obtidos no passado.
            Nas atividades de ensino presencial, a informática de forma geral e abrangente, tem servido de suporte nas áreas de pesquisa aplicada, facilitando no acompanhamento nos resultados dos procedimentos empregados, facilitando também a toca de experiência e resultados com pesquisadores dos  mais diversos centros de ensino. Estes projetos de pesquisas envolvem também os treinamentos prévios dos envolvidos, que recebem diversos incentivos como bolsas de pesquisa.
            Para o desenvolvimento destas atividades de pesquisa, o ideal é que se tenha uma boa estrutura de laboratórios de informática, com um provedor de acesso a internet de alta velocidade, isto facilita em muito o processo de pesquisas na web, assim como também para a publicação dos resultados que precisam ser postados para acesso de outros internautas. O ambiente da internet é muito vasto, precisamos gastar algum tempo descobrindo novos locais, preferencialmente validando estas informações em mais de um lugar, existe muita informação inconsistente na internet e temos que cuidar para que as informações incorretas não integrem a nossa pesquisa. O aluno deve ser acompanhado neste processo, o docente deve ser um facilitador deste aluno.
            Como facilitadores do processo na procura  de informações, temos as ferramentas de busca como o Google, Bing, Yahoo entre outros, para pesquisar é muito fácil, basta se concentrar na temática central como  tema da pesquisa, caso a pesquisa ainda seja inconsistente basta refinar ainda mais, adicionando características específica ao tema,  como exemplo adjetivar a nossa palavra-chave da pesquisa.

Rosilene Lopes Schabbach

Projeto de teatro: INTERVALO CULTURAL

Projeto: Intervalo Cultural


Professora: Andréa Luciane Albano Nunes


"Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma."


Augusto Boa
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Projeto: Intervalo Cultural
Prefeitura Municipal de Campo Verde – MT
Prefeito Municipal Dimorvan Alencar Brescancin
Secretário Municipal de Educação e Cultura Josias da Conceição
Centro Educacional Paulo Freire
End: Av: Ayrton Senna, nº 1201 – Bairro: Jardim Campo Verde
Diretora: Tânia Regina João
Coordenadoras: Regina Maciana de Oliveira e Rosilene Lopes Schabbach
Professora Organizadora: Andréa Luciane Albano Nunes

JUSTIFICATIVA

           
            O teatro é uma das expressões mais antigas que a humanidade conhece. Sob a forma lúdica do “faz de conta” é a primeira entrada da criança no mundo da representação. A vida é encenada a todo momento, tenhamos ou não consciência disso, como atores ou leitores. O teatro tem outra riqueza: é uma linguagem que necessita do trabalho coletivo para se pôr de pé. Não existe teatro sem atores, figurinos, cenário, sem público. O teatro não é uma atividade solitária. Ao mesmo tempo, o teatro é sempre artesanal e renovável. Precisa ser feito e refeito todos os dias, a cada espetáculo. No palco ou na escola cada representação é única. Para o Centro Educacional Paulo Freire que desenvolve um programa de leitura é fundamental o trabalho com a linguagem do Teatro.
            O Teatro na Educação, ou  Teatro Educativo, ou ainda Teatro Pedagógico, consiste em trazer para a sala  de aula as técnicas do teatro e aplicá-las na comunicação do conhecimento, como um instrumento pedagógico. Esteja o aluno como espectador ou como figurante, o Teatro é um poderoso meio para gravar na sua memória um determinado tema, ou para levá-lo, através de um impacto emocional, a refletir sobre determinada questão moral,
            Imitando com o corpo formas e sentimentos, os pequenos se divertem e desenvolvem suas capacidades de expressão. As crianças, fazendo teatro, entram na pele dos personagens e delas saem compreendendo melhor a si e aos outros. Esse jogo com o imaginário ajuda a fazer amigos e a elaborar novas visões de mundo. E como conseqüência, ainda aprendem melhor português, matemática, artes, ciências, ética, enfim são inúmeras as possibilidades de desenvolvimento cognitivo e motor com a linguagem teatral.


OBJETIVO GERAL

Despertar o potencial criativo do aluno, trabalhar sua sensibilidade e desenvolver o espírito crítico, através do teatro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ø      Trabalhar os vários tipos de apresentações teatrais.
Ø      Identificar o teatro como meio de expressão, comunicação, socialização e interação. Trabalhando com os instrumentos e recursos desta linguagem, explorando os exercícios cênicos.
Ø      Despertar o potencial criativo do aluno, trabalhar sua sensibilidade e desenvolver o espírito crítico.
Ø      Trabalhar esta oficina de teatro contemplando todas as funções necessárias para a produção de um espetáculo, como: Escritores, diretores, produtores, atores, iluminadores, cenógrafos, maquiadores, figurinistas, etc.
Ø      Levar até a comunidade escolar as produções desta oficina.
Ø      Participar do FESTCAV - Festival de Teatro de Campo Verde.
Ø      Através de atividades dramáticas oportunizar aos alunos que desenvolvam suas capacidades de expressão: espontaneidade, imaginação, relacionamento social, observação e percepção.

METODOLOGIA

  •   Aulas dinâmicas com exercícios cênicos voltados para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
  •     Desenhar, recortar, colar.
  •     Montar cenas de histórias e produzir textos.
  •     Ensaios teatrais com uma peça para cada turma.
  •     Produzir cenário e figurino junto com os alunos.
  •    Montar pequenas apresentações durante todo o ano para serem apresentadas na escola durante o Intervalo Cultural.
  •     Exercícios de expressão corporal e relaxamento.
  •     Jogos dramáticos.
  •     Improvisações.
  •     Montagem de esquetes.
  •     Prestigiar vários tipos de teatro durante as aulas.

AVALIAÇÃO

                A avaliação deve ser considerada pelo professor uma forma de incentivo à atuação da criança. Nesta fase, os alunos revelam muito as características do seu eu, atitudes, comportamentos e habilidades. É a oportunidade que o professor tem de analisar seus alunos, conhecendo-os melhor para auxiliá-los no processo educativo. O professor deve avaliar no aluno as mudanças comportamentais dele, sua integração com o grupo levando em consideração, o desempenho da criança no desenvolvimento da apresentação da atividade.

Para saber mais informações sobre o projeto de teatro e ver muitas fotos acesse: www.saladeliteraturaifantil.blogspot.com




REFERÊNCIAS

LADEIRA, Idalina; CALDAS, Sarah. Fantoches & Cia. Rio de Janeiro, Ed. Scipione, 1993

Linguagens na Educação Infantil IV - Linguagens artísticas. Introdução à História do Teatro. Cap.4


MALHEIROS, Yara. Como formar crianças alegres e sabidas na base da fantasia. Nova Escola. 




domingo, 17 de outubro de 2010

PORTAL DO PROFESSOR - Relatório de Aula

Tema: Literatura Infantil: Expressividade
Natal -  RN

Objetivos da aula:
- Entrar em contato com livros de literatura infantil;
- Identificar os livros de literatura que falam sobre o coelho;
- Produzir arte a partir da literatura.
Duração das atividades
Cada atividade será desenvolvida em diferentes momentos com duração aproximada de 15 minutos.

 
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Estratégias e recursos da aula

1º Momento:

O (a) professor (a) deve pesquisar, com antecedência, livros de literatura infantil que falem sobre coelhos. Deve levar para a sala de aula e juntar com os livros ali existentes. O (a) professor (a) deve espalhar todos os livros no centro da roda e pedir para as crianças observarem e escolher os livros que eles creem que tratem de coelhos.

2º Momento:

Depois disso, o (a) professor (a) pede às crianças para explicar porque elas acham que o livro escolhido fala de coelhos e cada criança vai falar sobre sua escolha. Coletivamente se escolhe um dos livros para ser lido.

3º Momento:

O (a) professor (a) lê e, em seguida, propõe ao grupo uma atividade de pintura baseada na história lida. Para tanto, é necessário arrumar as mesas, forradas previamente com jornal, com pincéis e tintas de diferentes cores, dispostas em pequenos potes para que as crianças possam fazer suas produções

4º Momento:

Depois da pintura seca, o (a) professor (a) propõe ao grupo fazer uma moldura para suas produções e fazem uma exposição no mural da escola.

Avaliação: Com esta aula é possível avaliar os critérios utilizados pelas crianças na escolha do livro, já que ainda estão sendo alfabetizadas, bem como o nível da representação das crianças através da pintura.

Acredito que toda atividade que pretenda estimular na criança a atividade com os livros é válida e deve ser apoiada e incentivada. Parabéns à professora.

Memorial

 Meu nome é Andréa Albano Nunes, tenho 35 anos, sou casada há 12 anos e tenho uma filha de 10 anos. Sou professora de Língua Portuguesa e Literatura. Hoje moro em Campo Verde, uma cidade pequena do Mato Grosso mas já morei em outros estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, onde nasci, Paraná e Acre, esse último estado me traz muitas lembranças boas, muitas saudades.
Há quatro anos trabalho em uma escola de período Integral com a oficina de Literatura Infantil, falar que amo o que faço é pouco. É muito importante esse contato que tenho com as crianças, creio que elas me ensinam mais do que aprendem comigo.
Ainda não sei o que vou fazer no futuro, só sei que não quero parar de estudar e de fazer sempre da melhor forma o que tiver que ser feito.

Abraços

sábado, 2 de outubro de 2010

QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ

Como professora me sinto realizada quando consigo mediar o conhecimento e percebo que o aluno tem o insigth, isso é a melhor coisa de ser professora, ver que o que você trouxe para sala de aula agora significa algo para os alunos e que dessa forma eles estão, de fato incluídos no mundo.
Como aprendiz aprendi a não me sentir inferior por não saber algo, mas sim aproveitar todas as possibilidades de aprender com todos e a todo momento. Os alunos me ensinam muito, me ensinam inclusive como trabalhar com eles, o que e de que forma eles querem aprender, mas com eles também aprendo que o conhecimento é irresistível.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PROFESSOR E A TECNOLOGIA

A pauta da entrevista da professora Beth Almeida traz um assunto relevante, para o atual momento na educação. As novas tecnologias estão a todo momento avançando e nós professores devemos aproveitá-las como auxiliares na mediação do conteúdo. Acredito que o principal problema, ainda seja na capacitação dos profissionais da educação em relação as funções e ao uso dessas novas tecnologias. Creio que ainda não nos demos conta do que temos nas mãos. Talvez possamos promover aulas mais interessantes, com maior significado, talvez possamos ter, ao usar as tics, o interesse dos alunos que atualmente parece ser tão desprendido, talvez possamos deixar que nossos alunos nos ensinem algo enquanto intervimos no conteúdo. Mas sinceramente espero que ao utilizarmos as tics possamos repensar a nossa concepção de currículo, como foi mencionado pela Professora Beth Almeida.

Sinceros abraços aos colegas Professores

Entrevista

Tecnologias trazem o mundo para a escola

Professora Beth Almeida
Professora:          Beth Almeida

Professora associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Maria Elizabeth Biaconcini Almeida, mais conhecida como Beth Almeida, se dedica a estudar a aplicação de novas tecnologias na educação, desde 1990. Na época, ajudou a estruturar o núcleo de informática da Universidade Federal de Alagoas. Com mestrado e doutorado na área, atua como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação pesquisando Novas Tecnologias em Educação.
Em entrevista ao Jornal do Professor, a especialista ressaltou a importância da capacitação dos educadores para a modernização da sala de aula. Segundo ela, as ferramentas de produção colaborativa já são as mais utilizadas e o futuro das escolas será pautado por uma palavra: conectividade.
1. O que são exatamente as novas tecnologias que estão sendo aplicadas na educação?
Quando falamos de novas tecnologias fazemos referência, principalmente, àquelas digitais. Hoje, sabemos que a tendência é de que haja uma convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo. O essencial é que este dispositivo possua ferramentas de produção colaborativa de conhecimento, de busca de informações atualizadas. Isso possibilita uma comunicação multidirecional, na qual todos são autores do processo ou, pelo menos, têm potencial para ser.
2. Quando surgiu a discussão sobre esse assunto?
O primeiro projeto público surgiu no Brasil em meados da década de 1980. Era o EDUCOM, um projeto de pesquisa desenvolvido em conjunto por cinco universidades públicas que se dedicaram à produção de softwares, formação de educadores e desenvolvimento de projetos pilotos nas escolas.
3. Há uma certa polêmica em torno do uso das tecnologias em sala de aula. Afinal, os efeitos são positivos ou negativos para o desempenho dos alunos?
Vivemos numa sociedade informatizada. Não podemos negar o contato com a tecnologia justamente para a população menos favorecida que, em geral, só teria condições de acessá-la no ambiente escolar. Pesquisas mostram resultados promissores quando as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são utilizadas de forma adequada, que oriente o uso para a aprendizagem, o exercício da autoria e o desenvolvimento de produções em grupo.
4. Como elas devem ser usadas do ponto de vista pedagógico?
As novas tecnologias podem ser usadas de diferentes maneiras, mas podem trazer soluções mais eficazes em projetos que envolvem a participação ativa dos alunos, como em atividades de resolução de problemas, na produção conjunta de textos e no desenvolvimento de projetos. O fundamental nessas tarefas é fazer com que os alunos utilizem a tecnologia para: chegar até as informações que são úteis nos seus projetos de estudo, desenvolver a criatividade, a co-autoria e senso crítico.
6. Quais serão as principais ferramentas dos professores? Que tipo de recurso já está sendo utilizado?
Já temos uma série de instrumentos sendo utilizados pelos professores. Os blogs, por exemplo, são bastante disseminados entre os docentes. O WiKi, que é um programa virtual de produção colaborativa de textos, também. Entretanto há outros recursos, como simuladores que permitem visualizar fenômenos da natureza ou do corpo humano que não teríamos condições de acompanhar se não fosse virtualmente; os simuladores propiciam também compreender o significado de funções matemáticas abstratas por meio de testes de hipóteses e da representação gráfica instantânea.
7. A senhora pesquisou a política de outros paises em relação à aplicação das TICs na educação. Como o Brasil se posiciona em relação a países como Estados Unidos e Portugal?
Atualmente, há uma convergência das experiências em diversos países. Os computadores portáteis, por exemplo, estão sendo testados em todo o mundo, simultaneamente: tanto em países da América Latina, quanto da África, da Europa. O problema, no entanto, não é a disponibilidade das tecnologias e sim a formação de professores para utilizar as TICs. Outro problema que também se evidencia em todos os países é a concepção de currículo. Precisamos superar a idéia do currículo prescrito como lista de tópicos de conteúdo. O currículo deve ser construído integrando o que emerge da própria relação cotidiana entre professores e alunos. Muitas vezes, os currículos não abordam habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas. Quando se trabalha com o registro de uma atividade num blog, por exemplo, os alunos desenvolvem um projeto pelo computador, que tem o seu desenvolvimento registrado e, assim, é possível identificar diferentes dimensões do currículo que foram trabalhadas no projeto, o que vai muito além do currículo prescrito.
8. O que está sendo feito hoje em termos de formação de professores?
Em primeiro lugar, no Brasil, todos os programas voltados para TICs na educação têm essa preocupação de capacitar os professores. Mais do que permitir o acesso à tecnologia, os programas trabalham a preparação dos educadores. E isso é uma questão de longo prazo, porque a formação se dá ao longo da vida, tem que ser continuada e voltada para a própria prática. Além disso, temos hoje várias pesquisas sendo desenvolvidas nesta área e o Brasil se destaca por ter um projeto de tecnologias na educação que integra a formação de educadores, a prática de uso de tecnologias e a pesquisa científica.
(Renata Chamarelli)
Fonte da imagem:  http://fspinfo.blogspot.com